sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A Genealogia do Calvinismo

Toda coisa existente tem seu início, tudo tem sua fonte geradora, com as doutrinas não é diferente, ou elas se iniciam em Deus, na Carne ou no Diabo, uma pequena amostra deixará isso claro.
Sempre que surge a palavra predestinação, há certos indivíduos ‘crentinos’ que fogem da Bíblia, como o ‘diabo foge da cruz’ diria alguém, mas tudo bem, vamos por partes
Início com a Genealogia da Predestinação e verse-a que enquanto existir Bíblia, lá estará a doutrina, mesmo que os pelagianos, semi-pelagianos, e sui generis esbravejem como qualquer criança mimada e mal criada, quando corrigida por alguém, vou começar do hoje seguindo em linha horizontal no tempo, até chegar no Deus (a)temporal.
Cristãos Bíblicos – Igrejas Reformadas – Calvino – Lutero – Tomás de Aquino – Agostinho – Primeiros Cristãos – Apóstolos – Jesus Cristo – Profetas – Patriarcas – Deus.
Os Cristãos Bíblicos são assim chamados porque não desdenham daquilo que está escrito, mas creem, mesmo que não entendam completamente, somente um tolo, vaticina contra aquilo que não compreende, a semelhança de Sinergistas quando atacam a predestinação ao dizer que é invenção de Calvino, Spurgeon dá uma indicação disso ao afirmar: “Quando o homem tem a cabeça peculiarmente vazia, em geral, tem a presunção de ser um grande juiz, em especial, em relação à religião. Ninguém é tão sábio quanto o homem que não sabe nada. A ignorância é a mãe de sua impudência, e, a enfermeira de sua obstinação, aliás ele não distingui o joio do trigo, resolve os assuntos como se a sabedoria estivesse na palma de sua mão”.
Cristãos Bíblicos Creem que Deus é soberano e que faz tudo o que lhe apraz, segundo o conselho de sua vontade. Cristãos Bíblicos não participam de Idolatria gospel promovida por agencias musicais ou estabelecimentos que são ‘igrejas cabarés’, onde se vende de tudo, até almas humanas a preço de aplauso.
Cristãos Bíblicos, não fazem campanhas de cura doando dinheiro a empresários da fé. Não vão a mundial do poder de deus, nem em universal do reino de deus, pois ali não há ensino bíblico, nem mesmo uma leve caricatura do que seja Cristianismo.
Cristãos Bíblicos se questionam sobre aquilo que devem crer, pois não são robotizados, estudam a Bíblia pois não foram embrutecidos, não oram determinando, apenas suplicam e agradecem, para Deus; se dobram reverentes, para os homens, não se dobram, permanecem em pé, resolutamente. Cristão Bíblico não consegue ouvir Thalles, nem a teologia da vingança promovida por Damares, se incomoda com as bobagens ditas por Feliciano, se irrita com as vendas de Silas, com o Choro fingido de Santiago, com o infanticídio defendido por Senil Macedo.
Cristãos Bíblicos não são perfeitos, reconhecem que seus pecados estão sempre diante de si, e carecem da graça de Deus, sabem que a inclinação para o pecado está em seu corpo mortal, herança de pais à filhos. Todavia, segue confiando em Deus, não em si mesmo, e crendo naquilo que a Bíblia ensina, a despeito de tudo.
Cristão Bíblico crê que foi salvo pela misericórdia de Deus, mediante a Graça. Quando Deus me perguntar; por que eu deveria entrar no céu, direi: não merecia estar no paraíso, merecia o inferno, pois em pecado fui concebido e em inimizade contra Deus vivi até que que por alguma razão desconhecida para mim, Deus me amou, mudou meu coração e me fez amigo dele, me reconciliou e me colocou no Céu, por meio de Jesus Cristo, que me substituiu na Cruz, em sua morte, me deu vida, em sua aflição me trouxe paz.
Igrejas Bíblicas - Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas. Ainda que Deus sabe tudo quanto pode ou há de acontecer em todas as circunstâncias imagináveis, ele não decreta coisa alguma por havê-la previsto como futura, ou como coisa que havia de acontecer em tais e tais condições. Pelo decreto de Deus e para manifestação da sua glória, alguns homens e alguns anjos são predestinados para a vida eterna e outros preordenados para a morte eterna. Esses homens e esses anjos, assim predestinados e preordenados, são particular e imutavelmente designados; o seu número é tão certo e definido, que não pode ser nem aumentado nem diminuído (CFW Cap III).
João Calvino – O que falou sobre a Eleição é talvez um terço do que Lutero escreveu sobre eleição e predestinação. Portanto, quem quiser guardar-se desta infidelidade, tenha sempre em lembrança que não há nas criaturas nem poder, nem ação, nem movimento aleatórios; ao contrário, são de tal modo governados pelo conselho secreto de Deus, que nada acontece senão o que ele, consciente e deliberadamente, o tenha decretado.

Martinho Lutero – “...Provoco vosso Baal, o insulto e desafio, para que crieis pelo menos uma única rã em nome e no poder do livre arbítrio”.

Tomás de Aquino –  Entendia que Deus é que rege o ser e o agir das criaturas por ele criadas “Dios no sólo da las formas a las cosas, sino que también las conserva en el ser, y las aplica
a obrar, y es fin de todas las acciones, como dijimos” (Deus não somente da forma as coisas, mas também as conserva no ser, e as aplica ao trabalho e, é o fim de todas as ações, como dissemos).

Agostinho –
Primeiros Cristãos –
Apóstolos – Entenderam que Deus escolhe com base em sua vontade soberana ( At 13.48): “Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna.
Jesus – Ensinou que somente os escolhidos são levados por Deus a ele (Jo 6.65): “E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido.
Profetas – Falaram da Soberania divina sobre a vida humana (Jr 10.23): “23Eu sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos
Patriarcas – Reconheceram a Soberania de Deus na Escolha (Gn 12.1-3) “1Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; 2de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! 3Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.”
Deus – Escolhe e Determina (Rm 9) “14Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum! 15Pois ele diz a Moisés:
Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão.
16Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. 17Porque a Escritura diz a Faraó:
Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra.
18Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz.
A soberania de Deus
19Tu, porém, me dirás: De que se queixa ele ainda? Pois quem jamais resistiu à sua vontade? 20Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? 21Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra? 22Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, 23a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão, 24os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?”

Se Você é um Cristão Bíblico, logo será Calvinista, então fique feliz, você está em boa companhia!!!





sábado, 30 de março de 2013

IGREJAS DEFORMADAS SEMPRE SE DEFORMANDO - A CORRUPÇÃO IDEOLOGICA E A IMPLANTAÇÃO DE UMA DITADURA MARXISTA



Corrupção pode ser analisada em várias instancias, desde a social ate mesmo na religiosa. Todavia, no sentido religioso, a corrupção não se refere simplesmente ao campo financeiro, mas também no moral e teológico, desde que certos preceitos, se modificam no passar do tempo.
a.    A nível sócio-político.
A Corrupção no cenário político social, é algo que todo o Brasileiro constata, desde que seja consciente. O Brasil demonstra certa inclinação desde sua fundação. Onde a colônia foi de extração, não de construção. No solo Pátrio, por mais de 300 anos foi proibido a entrada de livros no Brasil, os que entravam eram contrabandeados, a vigilância se dava por meio da igreja católica e do império. A ideia era que nem o iluminismo e nem o protestantismo aqui chegasse.
O resultado foi a criação da cultura do “bem falante” não do “letrado”, o povo desde tempos antigos tem sido levado a cabresto pela ignorância promovida pelas autarquias superiores da nação, outrora imposta, ora auto-imposta.
Não se poderia esperar nada além de escândalos que atravessam gerações e aberrações em todas as áreas, desde a Jurídica à política, falta de tradição na defesa pela liberdade e de uma desinteligência constitucional internacionalmente reconhecida.
O Brasileiro não faz questão de ter memória boa, pois lembraria que os grandes ataques à constituição, à consolidação das Leis do Trabalho e a justiça tem sido feitas sumamente nesta última década.
As maiores palhaçadas políticas são notórias, apenas pede-se que se leiam os jornais e revistas.
 O mensalão é o flagrante uso do dinheiro federal para a compra de votos, o que, aliás, comprovada a compra, a corrupção, a formação de uma quadrilha que amealhou recursos para impor a decisão do Governo.
O Legislativo não deveria ter outra opção moral/legal a não ser invalidar as aprovações que foram compradas pelo governo Lula. Porém a questão esta mais para saber se lagosta quando boia, nada ou quando canguru quando pula, voa. Não é em vão que Charles de Gaulle concluiu que o Brasil não é um país sério. De Gaulle tinha razão, Genoíno e sua trupe voltaram ao poder, quem duvidaria? Se o próprio Ali Babá de 9 dedos ainda assombra o palácio do Planalto.
Atualmente a corrupção não é mais velada, mas escancarada, pois o que parecia impossível aconteceu; o povo tornou-se embrutecido pelas constantes notícias de escândalos, os sintomas de lepra moral crassa de norte a sul tornando insensível o País.
b.    A nível religiosos teológico.
A Teologia corrompida pela ideologia foi o mais duro golpe que a religião já enfrentou. Tire a Bíblia do Catolicismo e ele seguirá sendo o que sempre foi, uma religião sincrética, sacramental, ritualística. Tira a Bíblia do Protestantismo e ele acabará, pois o protestantismo tem a Bíblia como sua regre de fé e prática e na Bíblia esta o supremo tribunal a se apelar em momentos de dúvidas ou decisões.
A luta de todo o cristão sincero foi em demonstrar sua fé em consonância com o já escrito e crido por milhões que viveram antes, a fé numa mensagem outrora proclamada oralmente pelos apóstolos e que hoje esta nos evangelhos, cartas e apocalipse.
O Cristianismo foi tão impactante no ocidente, que até mesmo ideologias que odiavam o cristianismo tentaram impor à força aquilo que o cristianismo traz a humanidade, o que acontece no âmbito espiritual e foi prometido para a eternidade as ideologias corromperam para o aqui e agora.
Quantos Cristãos tem abraçado o Marxismo? Inumeros, todavia o marxismo é uma perversão de uma virtude cristã, o comunitarismo. Líderes Cristãos atuais flertam com o Marxismo, influentes como Ariovaldo Ramos, conhecido e afamado – seus elogios ao perverso Hugo Chaves chegam parecer piadas inglesas.
Seus devaneios esquerdistas fariam Stalin rir de tanta palhaçada daqueles que chamava de “idiotas úteis”. Ao declarar que Deus estaria do lado daqueles que defendem a luta de classes Ariovaldo demonstra desconhecer ou ideologizar a bestialidade marxista: “Eu quero (diz Ariovaldo Ramos) o socialismo dos crentes que, em meio à marcha dos trabalhadores e, diante do impasse do confronto com as forças do estabelecido, grita ao megafone: companheiros, avancemos! Deus está do nosso lado! 4
O Fato é que o socialismo decreta em seu cerne uma relativização impar na moralidade das interações sociais. Trotski já havia escrito um título que diz tudo: “A moral deles e a nossa”.5
Neste relativizar, o certo e o errado são determinados pela ideologia e em última análise pelo partido, que governam as mentes, como parasitas alojados na consciência. Não mais os ditames de Deus na Bíblia são autoritativos, mas relativizados segundo a conveniência de cada militante, desde que alinhada com a corrente principal, o hospedeiro parasitário que governa a superestrutura.
Aqui em terra Brasilis, estamos no estágio da boa fé, Besançon (2000) assevera que: “ no começo, uma parte importante da população recebe de boa fé a pedagogia da mentira. Ela entra na nova moral, com seu patrimônio moral antigo. Ela ama os dirigentes que lhe prometem a felicidade, ela crê que é feliz, ela pensa viver na justiça. Ela detesta os inimigos do socialismo, ela os denuncia, aprova que sejam expropriados, que sejam mortos. Ela apoia o crime sem se dar conta, ao mesmo tempo ela embrutece por ignorância, desinformação, raciocínios falsos. Ela perde suas referencias  morais.”6
Mesmo com tudo isso, no próximo estágio, os “gerentes” da ideologia não creem mais nelas, mas continua falando sua linguagem, e cuida que essa linguagem, que eles sabem ser mentirosa, seja a única falada, pois esse é o sinal de sua dominação. O “companheiros” gerentes da ideologia acumulam privilégios e as vantagens, transformando-se numa casta, e entre eles, diz Alain: a corrupção é generalizada. Entre o povo, não se comparam mais seus membros a lobos, mas a porcos 7.
A corrupção tanto a nível social quanto religioso é escandaloso, Igrejas defendendo causas de LGBTs como uma igreja dita reformada, na qual a poucos dias tive trocando e-mails, seu ex-pastor, notório defensor de ideologias beligerantes, resultado de uma deformação teológica que vou tratar no próximo artigo. 

quinta-feira, 28 de março de 2013

Igrejas Deformadas sempre se Deformando Introdução ao assunto/recorte temporal



Inicio este artigo, usando um lema que serve para muitas igrejas de cunho “pseudo-reformado”, pois não detém mais nada ou quase nada que lembre a reforma, a não ser talvez o nome da igreja ou a liturgia, pois Teologicamente, estão mais próximas dos antigos hereges ou libertinos de Roma, sendo, portanto um elemento deformado, e que segue se deformando à medida que rejeita obstinada e seguidamente os preceitos reformados em todos os âmbitos, o que equivale a dizer que rejeitam dessa forma a fonte e o espírito da reforma, apossando-se todavia de uma casca cadavérica e desfigurada a qual denominam “herança reformada”, que nada mais é do que uma falácia para enganar os teologicamente deficientes e os intelectualmente desinformados.
As Igrejas oriundas da reforma Protestante, que seguem fiéis aos princípios éticos e teológicos oriundos de Wittemberg e Genebra.
As Igrejas deixam de ser reformadas em sua essência, quando passam a adotar outros pontos teológicos alheios aos princípios tradicionais éticos e teológicos defendidos pelos cristãos oriundos da reforma, como: Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fide, Solus Christus e Soli Deo Gloria.
Dentre os documentos reformados importantes, faz-se  bem lembrar: os Catecismos de Westminster e Heidelberg, os cânones de Dort, e a Confissão de fé de Westminster, bem como teologicamente adotar o método Histórico Gramatical como ferramenta auxiliar para a interpretação das escrituras. Posto esse primeiro elemento para distinção entre reformado e deformado

Igreja e estado

A Igreja Cristã esta sujeita unicamente a Cristo, mesmo que deva obedecer as autoridades civis onde estas autoridades não usurpem autoridade que é devida somente a Deus e seu Cristo, e enquanto as leis civis não sejam frontalmente contrárias as leis divinas – entre homens e Deus não resta dúvidas a qual dos dois a Igreja obedecerá. Todavia como reforço enfatizo – Cristo e somente a Ele.
A Laicidade do Estado não deve ser entendida como que o estado deva ser irreligioso, todavia, O Brasil esta levando a cabo um estratagema Marxista Stalinista, onde os símbolos e os elementos da ética, moralidade e fé estão sendo retirados da nação para que o povo esqueça o que um dia aconteceu e viveu. Em 1929 Stalin: “promoveu diferentes manobras de apagamento, na memória do povo, das práticas e concepções leninistas de ação revolucionária e a partir da proibição de rememorar o ideário trotskista, o regime stalinista produz discursos que promovem o ‘esquecimento’1, segundo Sériot: “não há nenhum pais do mundo onde as descontinuidades discursivas tenham sido tão violentas. É como se a memória de uma nação inteira tivesse sido apagada 2.
Não é isso que se tem visto no Brasil nos últimos anos, através da comissão da verdade? Que é unilateral, das tentativas de tirar a referencia a Deus no dinheiro? Dos constantes ataques ao Cristianismo?
Aos poucos estão apagando tudo o que o Cristianismo tem trazido a nação, e para esta desconstrução, até mesmo pessoas de lideranças midiáticas tem contribuído, sendo um estereótipo caricato de cristão.
A.   Arena de Atuação
A Igreja tem sua área de atuação invariavelmente na proclamação do Evangelho, não deve se engajar política ou ideologicamente, a igreja que faz outra coisa que proclamar o Cristo Ressuscitado perdeu o foco e serve ao Marxismo ou Fascismo.
     
A Ideologia

O Engajamento dos militantes de partidos marxistas, hoje no poder através do PT e seus aliados, bem como seus braços de promoção de desestabilização como MST, e todas as formas de “ismos” que recebem dinheiro público para promoção de ideologias demonstram o adiantado estado de desconstrução social em que o Brasil se encontra.
A ideologia tem o poder de produzir evidencias e impô-las de uma forma tal que o sujeito não perceba que esta sob a influência ideológica3, Tanto a nação quanto a Igreja de tempos em tempos flertam com ideologias absurdas e anticristãs. Durante a implantação do Marxismo no leste europeu, não poucos pastores e padres, passaram a usar a linguagem ideológica comunista, mudando até mesmo a forma de saudação comum, chamando-se de “camaradas” o que aqui no Brasil equivale ao “companheiro”.
Porém é interessante definir ideologia. Nas palavras de Faraco (2003) : “algumas vezes, o adjetivo ideológico aparece como equivalente a axiológico. Aqui é importante lembrar que, para o circulo de Bakhtin, a significação dos enunciados tem sempre uma dimensão avaliativa, expressa sempre em posicionamento social valorativo. Desse modo, qualquer enunciado é, na concepção do circulo, sempre ideológico, para eles não existe enunciado não ideológico”.
Portanto, assim como não há possibilidade de saber científico ou filosófico isento de preceitos, não há igualmente qualquer enunciado que não seja em ultima análise ideológico em seu cerne e mensagem transmitida.
Dessa forma, trago o assunto para a arena interna da igreja e suas cercanias. A igreja que se empenha em tratados políticos esta empenhada com uma forma de cristianismo distorciso, pois a igreja não foi chamada para defender interesses humanos de quem quer que seja, mas ser uma voz profética de Deus na terra através de proclamação do evangelho.
Muitas alas no protestantismo tem assumido a si o papel de serem legítimos representantes do legado apostólico. Há os néo-puritanos, são como viúvas de um período que não volta, parecem venerar um modo de pensar típico do século XVII e XVIII.
Também aqueles que se denominam fundamentalistas, arrogando a si mesmos a única forma de ver a escritura, desprezando os demais, um tipo de cristianismo com a cara do Tio Sam, inclusive com seus defeitos crassos.
Entretanto nenhum outro tipo de teologia foi mais danoso à igreja quanto o liberalismo teológico oriundo das escolas alemãs, tendo Rudolf Bultmann e Paul Tillich como grandes defensores, juntamente com outros não menos famosos como Harnack.
Já escrevi sobre o liberalismo em outros artigos, e não o farei aqui novamente, apenas elencarei mais adiante o resultado dessa linha de teologia nas igrejas tradicionais e pentecostais.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O LEGADO À PRÓXIMA GERAÇÃO (parte 1)


Eclesiastes 4.1: “Depois voltei-me, e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador, e a força estava do lado dos seus opressores; mas eles não tinham consolador"


Convêm que os homens digam o que não sabem e, por ofício, o inverso do que sabem. Assim se forma esta outra incurável: a esperança.” Machado de Assis

Frente ao dessossego espiritual e o escambo religioso praticado nestes dias, um canto triste me veio ao coração, uma espécie de fado português, que exprime a funesta lúgubre da grande mercancia de seres humanos, que vendidos a qualquer preço, passam da mão do administrador público à do religioso, sem que ninguém se apiede de sua desditosa alma.
Devo reconhecer que me falta imaginação perspicaz, que o Rev. Ricardo Rodrigues, tem sobejamente. Também sou carente da lógica dogmática do Rev. Fábio Vaz; da precisão cirúrgica tão nítida nos artigos sempre pertinentes da Rô Moreira, e da forma prolífica do Rev. João Pepi. Todavia, tenho algumas impressões que talvez sejam de leitura sofrível, entretanto desejo compartilhar.
I – Opressões à luz do dia
O pregador, no livro de Eclesiastes se volta no capítulo quatro para a opressão, o trabalho e as tribulações que o povo sofre, sem ter quem se sinta penalizado com a escandalosa injustiça reinante em todos os cantos da nação que deveria ser o orgulho dos justos e um espelho para os sábios – afinal, Israel no mundo helenístico, já foi chamada de terra de filósofos.
Todavia grande escândalo se praticava, a justiça foi vendida por impiedade então com o festim abominável os valores se inverteram, o bom passa a ser mal, o mal passa ser louvável. Grande maldade se faz a céu aberto.
Que gregos e romanos honravam a Baco (Dionísio) em suas calendas anuais, com orgias e libidinosidade, e fato, que a própria história declara sem vergonha alguma. Isso era próprio de povos que nada conheciam ao Deus da aliança, todavia, quando a nação de Israel começou a usar os meios religiosos para oprimir, bem como a licenciosidade cultual, não foi o espírito grego que entrou, mas a morte, travestida de religião e posta para dentro dos muros, em forma de presente troiano para culto e celebração – enquanto o povo dorme, os inimigos matam saídos do ventre do colosso presente com formato de cavalo.
Se a história sendo ela religiosa ou secular nos informa sobre estas estratégias, seria minimamente sábio atentar para elas, mesmo que por um instante sequer.
Grande opressão se faz debaixo do sol em nossa própria época.
O evangelho da Graça tem sido trocado pelo evangelho do Escambo, triunfalismo, misticismo e prosperidade tomam conta da religião. A igreja visível tem sido tomada de assalto por todo o tipo de infiltrações.
Do ventre do Cavalo de Troia, vieram estrangeiros como: MórrisCerulo, BenneHinn, Mike Murdock, os traidores da terra também saqueiam sem piedade, em sua blasfema religião da troca, Macedo e Valdomiro fazem a festa sem que ninguém os toque, e aí daquele que se levantar contra o ungido do Senhor esbravejam suas ovelhas fãz.(1)
Na esfera política, a situação não é nada diferente, tal crença, tal prática, uma nação de analfabetos culturais e funcionais. Conheço pessoalmente professores, que são mestrandos, que não sabem interpretar o que leem, fruto do esquerdismo patológico sob o qual o Brasil foi cooptado.
Conheço Jovens, que foram para a universidades e “perderam” suas convicções, certo é que nunca as tiveram, talvez foram supridos por um tempo, por algum tipo de máscara como a do Darth Vader.
Cristãos televisivos, ignorantes de Bíblia, infantis, fingidos na fé se proliferam nação a fora. Já viajei boa parte do Brasil e sempre encontro esta espécie em todo o canto.
Enquanto o Renan Calheiros rouba a dignidade, afirmando que seu mandato será a favor da ética, Macedo se muda para Portugal e Santiago vende Tijolinhos que pela cara de pau do charlatanismo deixaria Johann Tetzel com vergonha de sair à rua para vender suas indulgências.

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1. Expressão Usada pela Blogueira Rô Moreira, para designar as pessoas que além de serem seguidoras são também fãs incondicionais de seus "ídolos" religiosos, sendo eles líderes religiosos ou cantores do mundo "gospel"

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Uma geração que Não conheceu a Deus busca conhecê-lo – Quo Vadis Domini


Juízes 2.10
“Foi também congregada a seus pais toda aquela geração; e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco as obras que fizera a Israel.”
Este texto de Juízes poderia ter muitas aplicações, e muitas mensagens edificantes poderiam ser extraídas daqui. Certamente um único texto da Santa Escritura aquece a alma do mais gélido ser humano.
No intuito de levar o povo para mais próximo de Deus, como cristãos, temos a opor-se a nós um exercito mais numero do que o de Xerxes, obstinados, valentes, terríveis, dispostos a cobrar o imposto e esmagar a quem quer que seja. Da mesma forma, militam no mesmo exercito; a natureza humana caída em pecado, este sistema de coisas dominadas por pessoas sem Deus e o próprio Diabo.
Se por um lado nossos inimigos são fortíssimos, por sua vez lutemos com bravura indômita contra os tais, vendo que mesmo Xerxes foi resistido por Leônidas e seus 300 Espartanos na platéia Grega. Tal foi à fúria da defesa que o inimigo chegou a perder o gosto pela luta. Assim basta-nos resistir às investidas da tríplice aliança maligna contra nossas almas também.
A Bíblia esta repleta de exemplos de pessoas que lutaram para andar com Deus, haja vista os obstáculos da caminhada, nesta peregrinação, todos que adentram a porta estreita, passam a fazer parte da família de Cristo. Nesta caminhada andando por vezes em caminhos de difícil acesso, em outras ocasiões trilhando o caminho aparentemente a sós e por vezes em excelente companhia. De qualquer maneira seguimos os passos daquele que está andando conosco e, que na maioria das vezes não o percebemos. Cumpre-nos fazer uma pergunta ao Senhor,  quando a confusão ou incerteza referente à vontade dele ou e  seus caminhos então clamamos: “Quo Vadis Domini” aonde vai Senhor?


   O Exemplo de pessoas que Fizeram esta pergunta e foram dirigidas pelo Salvador são a prova de que Ele quer orientar e trazer os perdidos a si.

A pergunta a ser feita demonstra a  seguinte verdade: cada geração deve ter sua própria experiência com Deus. Todavia, quando falta a tal experiência (que não deve ser exaltada como sendo manifestações portentosas), mas uma vida devota  buscando no meios de graça a diária alimentação da alma com oração e meditação das Escrituras e a subseqüente aplicação daquilo que leu ou ouviu na vida prática. Essas são as experiências válidas para o povo de Deus.
Quando Josué ainda vivia, o povo era guiado por alguém que teve a experiência tanto do cativeiro quanto da guerra, assim como da peregrinação até a tomada da terra da promessa, portanto alguém que sabia quem havia sido no passado, adquirido a experiência das andanças no deserto sem perder a confiança em Deus.
O caráter de Josué pode ser tipificado como a característica de um cristão Salvo e maduro na vida Cristã. Alguém que viveu na escravidão do pecado e, portanto sabe os desejos que seu feitor impõe sobre seus serviçais. Conhece que aquele velho homem é muito forte e está preso há correntes grossas junto ao piso úmido e frio do calabouço do pecado, portanto assim como Josué, o Cristão dá muito valor a sua liberdade para viver para o seu libertador, mesmo que antes da terra prometida um escaldante deserto deva ser transposto.
O deserto no qual Josué, e o povo de Israel, e Moisés deveria passar não era tão extenso como parece, no espaço de quarenta dias poderia transpô-lo facilmente. Porém a desobediência e a covardia cobram seu preço dos peregrinos do deserto. Pela incredulidade e covardia cada dia foi transformado em anos, assim a marcha se transformou na caminhada de uma vida.
Como cristãos passamos todos por este mundo, que com sua arides assemelha-se muito a um deserto. Quantas coisas as pessoas necessitam, mas faltam a este mundo. Tantas delícias próprias de lugares paradisíacos não são encontradas nos desertos, mesmo a água é escassa, a sombra e vegetação são quase insistentes.
Qual deve ser a postura do cristão diante deste mundo árido, que nada tem das bem aventuranças ditas por Jesus no sermão da montanha? (Mt 5), ou das campinas cheias de pastagens e revigorantes mananciais de água para as ovelhas de Deus? (Sl 23).
Assim como Josué que teve as experiências da escravidão do deserto e de possuir a terra prometida o cristão deve peregrinar com a mesma confiança e esperança. Josué teve experiências com Deus e isto lhe bastava para ser grato e seguir sob a orientação de Deus e em momentos de duvida Deus o dirigia, assim como foi com Moisés, foi com Josué.
Josué e os anciãos que viveram ainda depois de Josué conheciam a Deus, aquela geração seguiu o Senhor no deserto, mas quando eles entraram na terra da promessa, os mais novos, porém nada sabiam.
A conseqüência disso para a vida daqueles próprios Jovens e para todos os outros após eles é que na vida em todas as áreas, foram de mal a pior, oprimidos, escravizados, roubados e espoliados, tudo porque deliberadamente nada quiseram saber de Deus, e tinham seus afazeres por mais importantes, a falácia da idolatria gritava aos seus ouvidos nestes termos: se um deus é bom, mais de um deveria ser muito melhor, o que de fato foi catastrófico para eles, eram diferentes e quiseram ser iguais aos povos da região, isso foi um laço para eles. O profeta Oséias, muitos séculos depois de Josué, vendo o que a falta de conhecimento prático e vivencial de Deus e, a falta de orientação do povo por parte daqueles que deveriam ensinar os caminhos de Deus, exclamou que o povo estava se perdendo por falta de conhecimento (Os 4.6).
A experiência de conhecer ou rejeitar a Deus foi à tônica de todas as gerações posteriores a Josué. Os apóstolos e os cristãos conheciam o caminho de Deus e ensinaram a próxima geração que tudo suportou para andar com Jesus (Hb 11.37). Assim demonstra a história dos mártires e confessores, bem como as milhares de vidas que foram mudadas pelo poder do Evangelho do Cristo vivo, também chamado Jesus Nazareno.
Jesus era chamado de “O caminho” no inicio do cristianismo (cf: At 9.2; 19.9; 19.23; 24.14; 24.22). Portanto, andar neste caminho é andar na luz, como ele (Jesus) andou (1Jo 2.6), para isso, é necessário saber onde o Senhor esta indo e a pergunta adequada a ser feita a ele é “Quo Vadis Domini Onde Vais Senhor?


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O repouso para o povo de Deus


Texto: Hb 4.9
“Portanto, resta um repouso para o povo de Deus.”
O capítulo em questão está avizinhado do capítulo 3, onde Cristo é declaro como tendo maior glória do que Moisés, pois este era servo, aquele todavia, filho amado. Terminando com a declaração sobre o descanso prometido por Deus a seu povo e os motivos que levaram Deus a exercer juízo sobre seu povo no deserto.
O capítulo 5. O autor trata de cristo declarando ser ele o grande sumo sacerdote, homem, porém sem pecados, declarado sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Terminando o versículo trazendo uma advertência contra a apostasia, exortando a igreja para que não tenha um crescimento demorado ou até mesmo falta de experiência para com a palavra da justiça.
O Capítulo 4 então, esta dentro da idéia de que mesmo tendo as promessas de Deus para serem desfrutadas e que as mesas trazem alento, sempre se deve estar alerta e vigilante contra as astucias do próprio coração humano, que é a representação do homem por completo em suas afeições e desejos mais íntimos, caros e ocultos.
Israel é um bom exemplo à igreja do que acontece quando as bênçãos são preferidas sem que se analise primeiro o que implica em perseverar para ganhá-las ou permanecer com elas, e o foco aqui, a benção é descrita como o descanso que Deus dá.
I – As boas novas de um descanso são anunciadas a todos (v1,2)
Aos judeus foi anunciada a palavra de descanso, não se deve ser entendida esta passagem de descanso somente a de que entraria na terra da promessa, terra que manava leite e mel. O escritor de Hebreus lembra que o salmista faz referencia ao tempo de Moisés e Josué, mas vai além, falando de um descanso ainda,. Muito tempo depois de Moisés e de José, o que leva o escritor da carta aos Hebreus a entender o descanso tanto como tendo acontecido em parte, em um lugar no passado, como também joga esta promessa de Descanso, no futuro, não se limitando com isso, a afirmar que o cristão terá um descanso somente no céu, mas que ele já o desfrutará aqui nesta vida, mesmo que não em sua totalidade.
Da mesma forma que a promessa foi feita aos Judeus através da mensagem dos patriarcas, profetas e justos, sendo ilustrados através da entrada na terra da promessa, os judeus receberam testemunho da parte de Deus que há um descanso além daquele físico e semanal da qual todo povo participava, um descanso que é adquirido pela fé. Assim como aos Hebreus, os não judeus receberam a mesma promessa, porém no tempo oportuno ela se manifestou. Desde o Patriarca Abraão Deus já havia declarado que abençoaria todas as da terra, tendo o ápice e o cumprimento desta promessa no descendente de Abraão – Jesus Cristo, que uniu judeus e não judeus a Deus, acabando com toda e qualquer inimizade.
Esta mensagem do Evangelho de que em Cristo as muralhas de separação caíram, a semelhança da queda dos muros de Jericó. hoje os não judeus são participantes da mesma promessa de um descanso presente e futuro, porém, para muitos parece que esta promessa falhou, pois que descanso há para aqueles fiéis que vivem com dificuldades das mais diversas? Em perseguição ou morte? Que descanso há para aqueles que perderam seus amigos ou parentes em acidentes? ou assassinados? ou até mesmo em tragédias naturais?
A questão não esta no repouso ou descanso da inércia de sofrimento, mas o repouso no fato de que agora não estamos mais desgarrados, temos o sumo pastor que nos cuida pois:  “1O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. 2Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; 3refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. 4Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo;o teu bordão e o teu cajado me consolam. 5Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. 6Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre” Sl 23.
O Salmista define muito bem qual é o descanso afinal, não a folga dos trabalhos, nem a ausência de problemas, mas suprema presença e cuidado de Deus pelo seu povo, que recebe de Deus aquilo de que tanto necessita já em vida e completamente na eternidade.
Porém, mesmo que a mensagem seja uma alegre boa notícia, os judeus não a aproveitaram e esta promessa não teve efeito algum para muitos deles, pois não foi acompanhada pela fé. a mensagem foi ouvida, simplesmente ouvida, nenhuma resposta a ela foi dada por parte de muitos judeus que diziam ser filhos da promessa.
A mensagem foi ouvida, mas não houve nenhuma resposta. Não houve obediência. Há duas maneiras de dizer não, uma é declarando o “não” abertamente, a outra e nada falando e nada fazendo.
Assim, como não ouve resposta o autor de Hebreus verifica que no verso 3 do cap. 4. Sua inércia e falta de obediência era a maneira que os judeus declaram sua incredulidade quanto à promessa de Deus. Israel ouviu a palavra, mas não respondeu. E esta a manifestação de ausência de resposta que demonstra o coração ingrato, desviado e endurecido da nação.
II – Alguns entraram no descanso outros não (v1,2,3)

Visto que o repouso não se refere somente aquele repouso semanal, mas vai além, e que não esta restrita somente aos judeus, mas também aos não judeus, que em todas as épocas esta mensagem de boas novas foi declarada, pergunta-se então. Por que alguns entraram e outros não? O fato é resolvido pelo fato de que a condição para desfrutar do descanso oferecido de Deus é a fé, nunca foi de outra maneira, os crentes do Antigo pacto olhavam com fé para o libertador e messias que viria no futuro, assim deveriam apresentar suas ofertas e sacrifícios. Os crentes do novo pacto da mesma forma olham com fé no fato concretizado e realizado no espaço e no tempo na pessoa de Jesus Cristo, que fez convergir nele todas as formas simbólicas de sacrifício do Antigo Testamento, sendo ele mesmo de fato o sacrifício substitutivo pelo seu povo cumprindo assim a palavra dos profetas “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” Isaías 53.5
O Novo Testamento afirma que só é possível obter descanso através de um encontro com o Messias, que é Jesus. "Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso."
III – O descanso não pode ter sido dado por Moisés nem por Josué, pois o salmista o usa no contexto espiritual de fé e descrença. (v 7,8)
O autor de Hebreus usa o salmo 95, que conclama a adoração a Deus que é a rocha da nossa salvação, porém termina relembrando a promessa de descanso e o juízo os descrentes na promessa de Deus, a carta de Hebreus coloca o salmista ao seu lado ao enfatizar o caráter espiritual da promessa feita por Deus e ilustrada na entrada de Canaã. Portanto, ainda como aquele povo não entrou no repouso espiritual, mas tomou posse da terra, ainda resta um repouso que não físico e uma terra a ser habitada, terra esta, porém não em nosso tempo e espaço, mas ainda a ser manifestada mesmo que já revelada pelo Apóstolo João em Patmos: “A pessoa que conseguir a vitória, eu farei com que ela seja uma coluna no templo do meu Deus, e essa pessoa nunca mais sairá dali. E escreverei nela o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que virá do céu, da parte do meu Deus. E também escreverei nela o meu novo nome[...]E vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia do céu. Ela vinha de Deus, enfeitada e preparada, vestida como uma noiva que vai se encontrar com o noivo” Apocalipse 3.12; 21.2
A promessa é gloriosa, porém requer esforço. Para que não caia no mesmo exemplo de desobediência de Israel Hb 4.11, sendo que o capítulo anterior declara que os pecados de Israel foram: “coração duro; eles provocaram e tentaram a Deus, andam vagando em seu coração, isto é não são firmes, e que não conhecem os caminhos de Deus. Hb 3.7-11. O versículo onze é uma boa dica aos desavisados, de que não devem ser sem piedade em suas vidas, porém a firmeza de propósito em seguir a Deus deve ser perseguida pelos fiéis, com toda a força que há, e de todo o coração.
Assim como Israel não se esforçou no deserto e não entrou este pode ser o perigo da igreja peregrina hoje, Israel é um exemplo a ser visto e não imitado.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A corrupção é falta de cristianismo verdadeiro


“Sem Jesus Cristo o homem permanece no vício de si mesmo e na conseqüente miséria” Blaise Pascal
Blaise Pascal foi um dos grandes pensadores que o mundo conheceu, porém, a maior contribuição de pascal a humanidade foi sua fé. Pascal era um cristão convicto
O Cristianismo foi o modelador da cultura ocidental. E que possibilitou a educação de qualidade em todos os níveis até o avanço científico e tecnológico, o cristianismo é com certeza a alma da ciência como afirma a escritora e pesquisadora Nancy Pearcey.
Algumas falácias são escritas e ditas sobre o cristianismo ser uma religião intolerante e que trás atraso cultural. Todavia quando se analisa a história sem pressupostos errados, percebe-se a falácia dos irreligiosos ou não cristãos.
Na educação o cristianismo e principalmente o protestantismo levaram a Europa a patamares nunca antes imaginados. Os grandes nomes da pedagogia européia são Martinho Lutero; Jan Amos Komenský (em latim, Comenius; em português, Comênio), bem como o humanismo cristão João Calvino, que também investiu grandemente na educação. O legado protestante na América do Norte se faz sentir em Yale College; Universidade de Princeton e a famosa Universidade de Harvard, citando apenas algumas.
Nos países como Dinamarca, Finlândia e Holanda, há forte traço cristão de cunho protestante e de longa data, assim como até mesmo na frança esta marca cristão se faz sentir, porém entre os franceses é o catolicismo o de mais influencia, ao passo que apenas 18% dos suecos são classificados como religiosos.
A falácia de que quanto maior a educação formal menos religiosa é a pessoa ou a cultura, não tem fundamento, veja-se, por exemplo, as grandes potenciam ocidentais. E nisso o protestantismo leva vantagem no desenvolvimento e na educação social bem como no progresso. Basta ler uma análise do sistema capitalista por Max Weber, em: “o protestantismo e o espírito do capitalismo”.
O fato verdadeiro se concretiza em que a religião e sumamente a cristã protestante eleva o ser humano socialmente, à medida que quando entra em contato com o Evangelho e não sabia ler, para acompanhar a pregação aprende a ler, incentiva os filhos a estudar que por sua vez já colocam os seus filhos na universidade.
Países com origem cristã protestante são mais avessos a corrupção pelo próprio cerne do protestantismo.
Se analisar pormenorizadamente a questão, pode-se afirmar que países não cristãos e ateus, são os mais corruptos. Exatamente pela ausência da ética religiosa do cristianismo, o fato se demonstra em que se elenquem os dois países mais corruptos do mundo como o caso da Somália, que por fontes de Open Doors existem apenas mil cristãos em uma população formada praticamente por Slâmicos.
A Coréia do Norte esta em segundo lugar no ranking dos mais corruptos, e é um país ateísta, uma forma modificada de ateísmo. Naquele país dominado pela ignorância e intolerância, a religião é depreciada e, o estado tenta impor uma doutrina filosófica idiotizante de ateísmo e culto ao ditador.
Na verdade o que leva o avanço ao mundo é o cristianismo, e este plenamente representado pelos protestantes; históricos e pentecostais. Os neo-pentecostais e os televangelistas da prosperidade não fazem parte desta máxima, pois estão mais aparelhados com o catolicismo medieval do que com o protestantismo.


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Céu - O lugar para onde todos querem ir


A alegria, que era a pequena publicidade do pagão, é o gigantesco segredo do cristão [...] O homem de cada século é salvo por um grupo de homens que se opõem aos seus gostos.
Invariavelmente todas as pessoas do mundo e de todas as religiões conhecidas esperam um bom viver, ou não existir na eternidade, o que lhes causaria grande prazer terreno. A bem aventurança celeste esta no coração de cada ser humano.
Hodiernamente, há um sem numero de cultos afirmando ser  a verdadeira ponte para a eterna alegria. O Escritor Inglês G. k. Chesterton afirmou que a felicidade que o pagão usava como publicidade de sua religião, é de propriedade exclusiva dos Cristãos.
Quando se fala em Deus, não há ponto de discordância ou de divergências, pois dizer que acredita em Deus não faz alguém ser visto de forma diferente, entretanto, quando afirmamos que cremos que Jesus é o filho de Deus. Deus de Deus, Luz de Luz, Eterno, possuídor da plenitude da divindade e que substituiu-nos na cruz, as coisas mudam, pois Jesus é o divisor de águas. O cristianismo é exclusivista.
Como Cristão, creio firmemente nas verdades contidas no Santo Evangelho, e todos aqueles que de uma ou de outra forma desprezam a revelação escrita de Deus; a Bíblia ou o Cristo de Deus, não são de forma alguma povo de Deus, mas pagãos que vivem em trevas.
Nosso presente século evidencia a deterioração de tudo o que se considerava reto e justo, o bem e o mal se confundem na mente de alguns, a fé tornou-se meio de ganhar dinheiro, com televangelistas prometendo o que não tem para dar, seguido por um povo imediatista e pragmático.
Aqueles mais ecléticos levantam a bandeira da ingenuidade, afirmando que todos os caminhos levam a Deus... Será? Obviamente que não. O caminho que leva a Deus é somente um: “Jesus” o salvador (Atos 4.12), Filho de Maria, concebido pelo poder do Espírito Santo, morto e ressurreto, Senhor de vivos e mortos.
Chesterton reconheceu a grandeza do salvador ao declarar que “Um homem viveu, há séculos, no Oriente. E eu não posso olhar para uma ovelha, uma andorinha, um lírio, um campo de trigo, uma vinha, uma montanha, sem pensar nÊle...
Os ingênuos universalistas, nada sabem sobre o caminho dos céus, somente o cristianismo tem a verdade, e ninguém mais. Isso soa arrogante? Retrogrado? Careta? Antiquado? Pois bem, se sua resposta foi afirmativa a estas questões, então você também vive no paganismo e precisa conhecer a verdade.
Estas declarações “exclusivistas” sustentadas pelos cristãos no decorrer dos séculos e fez do cristianismo a força que moldou o ocidente no decorrer dos séculos. Ao não conseguir combater a fé dos cristãos, os romanos os lançavam aos leões e os torturavam até a morte, facções do judaísmo os condenavam injustamente, o exclusivismo é o que faz do cristianismo ser a religião mais perseguida do mundo ainda hoje, a ponto de estatísticas apontarem que em 2012 um cristão morria por sua fé a cada cinco minutos.
É a verdade contida no Evangelho que faz com que as hordas do diabo usem religiões como o slamismo a perseguir e matar cristãos ao redor do mundo, que faz do hinduísmo um grande perseguidor, quando cristãos proclamam que animais não são deuses, e que Deus enviou seu único filho para tirar-lhes das miseras trevas espirituais em que se encontram.
O comunismo tem sua parcela nesta culpa também. Países dominados pela estúpida teoria de Marx são grandes perseguidores da fé. O marxismo não funciona nem com formigas, quanto mais com pessoas, além de usurpar o poder da democracia e suprimir as liberdades, traz atraso, falência, corrupção, e estupidez total. Marxistas são bons marxistas em países não marxistas, bons marxistas defendem Marx e seus carros de luxo e em suas cátedras universitárias, longe, bem longe da Coréia do Norte ou de Cuba.
Se por um lado a realidade dos pagãos é triste, a de muitos cristãos nominais não é diferente, pois são cristãos apenas de boca, não de coração, estão mais para agnósticos, materialistas e ateus práticos do que cristãos, não tem mais fé do que um morto.
Quando vejo crentes alienados, pensando eu seu conforto e vendo programas televisivos  que produzem a desinteligência, sou acometido de tristeza, pois enquanto muitos fora de nosso pais perdem a vida pelo amor a Cristo, estes crentes tupinikins se divertem com o Caubói mundial e suas esparrelas monetárias pega trouxas. Ou com a estupidez universal do planeta Bob.
No meio do trigo o joio também se cria, e nisto esta a grandeza de Deus, tolerar o joio para o bem do trigo, e este trigo que alimenta o mundo, mesmo moído tem serventia por isso, fiquem senhores Islâmicos sabendo que Não triunfarão sobre a Igreja de Cristo, podem perseguir e matar, porém, se vocês não se converterem de sua fé, ao Senhor Jesus e o declararem como salvador pessoal de suas vidas. Todos, todos de igual modo perecereis no inferno eterno.
Senhores hinduístas, sua fé nos animais de que valerá? Senhores comunistas e simpatizantes esquerdistas, digam que vantagem sua fé marxista trouxe ao mundo? Que benefício concreto e duradouro? Senhores televangelistas, e simpatizantes, informem de que maneira estão levando as boas novas? Através das mídias? Não é o que se percebe.
Acomodados crentes de sofá e refrigerante, no que sua fé tem sido relevante?
Existem crentes que dão tristeza quando são visitados, nada do evangelho sabem nada na igreja lhes agrada, nunca estão dispostos a coisa alguma, nunca são capazes de se disporem a algo, maldita preguiça.
Á um contraste entre cristãos e cristãos. Nominalismo não garante céu, freqüentar culto, como quem bate o ponto na empresa numa segunda feira é pecaminoso. Omitir-se de responsabilidades cristãs também. Os cristãos perseguidos podem dizer ao Senhor Jesus “Nós tudo deixamos para te seguir” muitos crentes brasileiros dirão à Cristo no dia do juízo: “nós te deixamos para seguir a qualquer coisa que surgisse”.
Triste será quando no inferno um aparente crente dirá ao televangelista que costumava ver e patrocinar “nós viemos para este lugar por sua causa!”, porém o televangelistas se encarregará de responder: “a culpa é sua! que não teve fé”.
O crente preguiçoso e murmurador é a mais desgraçada das criaturas humanas, pois passa fome com o pão na mão, vai ao inferno, com a bússola apontando para o céu, vive em desgraça na casa de Deus, da porta dos céus, será jogado no inferno. O que faz e o que deixa de fazer reflete a fé que não tem e quer fazer crer que tem.
Ao passo que o cristão perseguido é o mais abençoado dos seres humanos, pois perdendo tudo ainda é grato, sem comida alguma é alimentado por Deus em sua alma, sofrendo as infernais torturas de homens malignos, quando morrer irá para o céu; E isso não porque o céu será uma recompensa pelos seus sofrimentos, mas uma dádiva do Rei dos Reis àquele a que muito amou, e por amar o chamou e o transformou a ponto de não mais ser cidadão deste mundo, mas da pátria celestial, e que ao morrer, simplesmente volta para casa.
Sei que em meio ao caos do universalismo religioso de muitos brasileiros, Deus tem seus eleitos, que não voltam seu rosto contra Cristo e que o honram. Nestes a igreja de cristo é vista no mundo e o cordeiro de Deus é o seu guia até o fim dos tempos.
O cristianismo não é inviável ou impraticável, mas é uma demonstração de fé viva e bem animada no agradar a Deus, o cristão é odiado por todos e amado por Deus.
“O ideal cristão não foi testado e reprovado. Ele foi considerado difícil e por isso permaneceu sem ser experimentado”.


Por isso, termino enfatizando que o céu é desejado por todos, mas alcançado por alguns.