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este artigo, usando um lema que serve para muitas igrejas de cunho
“pseudo-reformado”, pois não detém mais nada ou quase nada que lembre a
reforma, a não ser talvez o nome da igreja ou a liturgia, pois Teologicamente,
estão mais próximas dos antigos hereges ou libertinos de Roma, sendo, portanto
um elemento deformado, e que segue se deformando à medida que rejeita obstinada
e seguidamente os preceitos reformados em todos os âmbitos, o que equivale a
dizer que rejeitam dessa forma a fonte e o espírito da reforma, apossando-se
todavia de uma casca cadavérica e desfigurada a qual denominam “herança
reformada”, que nada mais é do que uma falácia para enganar os teologicamente
deficientes e os intelectualmente desinformados.
As
Igrejas oriundas da reforma Protestante, que seguem fiéis aos princípios éticos
e teológicos oriundos de Wittemberg e Genebra.
As
Igrejas deixam de ser reformadas em sua essência, quando passam a adotar outros
pontos teológicos alheios aos princípios tradicionais éticos e teológicos
defendidos pelos cristãos oriundos da reforma, como: Sola Scriptura, Sola
Gratia, Sola Fide, Solus Christus e Soli Deo Gloria.
Dentre os documentos reformados importantes, faz-se bem lembrar: os Catecismos de Westminster e Heidelberg, os
cânones de Dort, e a Confissão de fé de Westminster, bem como teologicamente
adotar o método Histórico Gramatical como ferramenta auxiliar para a
interpretação das escrituras. Posto esse primeiro elemento para distinção entre
reformado e deformado
Igreja e estado
A
Igreja Cristã esta sujeita unicamente a Cristo, mesmo que deva obedecer as
autoridades civis onde estas autoridades não usurpem autoridade que é devida
somente a Deus e seu Cristo, e enquanto as leis civis não sejam frontalmente
contrárias as leis divinas – entre homens e Deus não resta dúvidas a qual dos
dois a Igreja obedecerá. Todavia como reforço enfatizo – Cristo e somente a
Ele.
A
Laicidade do Estado não deve ser entendida como que o estado deva ser irreligioso,
todavia, O Brasil esta levando a cabo um estratagema Marxista Stalinista, onde
os símbolos e os elementos da ética, moralidade e fé estão sendo retirados da
nação para que o povo esqueça o que um dia aconteceu e viveu. Em 1929 Stalin: “promoveu diferentes
manobras de apagamento, na memória do povo, das práticas e concepções
leninistas de ação revolucionária e a partir da proibição de rememorar o
ideário trotskista, o regime stalinista produz discursos que promovem o
‘esquecimento’”1,
segundo Sériot: “não
há nenhum pais do mundo onde as descontinuidades discursivas tenham sido tão
violentas. É como se a memória de uma nação inteira tivesse sido apagada 2.
Não
é isso que se tem visto no Brasil nos últimos anos, através da comissão da
verdade? Que é unilateral, das tentativas de tirar a referencia a Deus no
dinheiro? Dos constantes ataques ao Cristianismo?
Aos
poucos estão apagando tudo o que o Cristianismo tem trazido a nação, e para
esta desconstrução, até mesmo pessoas de lideranças midiáticas tem contribuído,
sendo um estereótipo caricato de cristão.
A. Arena
de Atuação
A Igreja tem sua área de atuação
invariavelmente na proclamação do Evangelho, não deve se engajar política ou
ideologicamente, a igreja que faz outra coisa que proclamar o Cristo Ressuscitado
perdeu o foco e serve ao Marxismo ou Fascismo.
A Ideologia
O
Engajamento dos militantes de partidos marxistas, hoje no poder através do PT e
seus aliados, bem como seus braços de promoção de desestabilização como MST, e
todas as formas de “ismos” que recebem dinheiro público para promoção de
ideologias demonstram o adiantado estado de desconstrução social em que o
Brasil se encontra.
A
ideologia tem o poder de produzir evidencias e impô-las de uma forma tal que o
sujeito não perceba que esta sob a influência ideológica3, Tanto a nação quanto a
Igreja de tempos em tempos flertam com ideologias absurdas e anticristãs. Durante
a implantação do Marxismo no leste europeu, não poucos pastores e padres,
passaram a usar a linguagem ideológica comunista, mudando até mesmo a forma de
saudação comum, chamando-se de “camaradas” o que aqui no Brasil equivale ao “companheiro”.
Porém
é interessante definir ideologia. Nas palavras de Faraco (2003) : “algumas
vezes, o adjetivo ideológico aparece como equivalente a axiológico. Aqui é
importante lembrar que, para o circulo de Bakhtin, a significação dos
enunciados tem sempre uma dimensão avaliativa, expressa sempre em
posicionamento social valorativo. Desse modo, qualquer enunciado é, na
concepção do circulo, sempre ideológico, para eles não existe enunciado não
ideológico”.
Portanto,
assim como não há possibilidade de saber científico ou filosófico isento de
preceitos, não há igualmente qualquer enunciado que não seja em ultima análise
ideológico em seu cerne e mensagem transmitida.
Dessa
forma, trago o assunto para a arena interna da igreja e suas cercanias. A igreja
que se empenha em tratados políticos esta empenhada com uma forma de cristianismo
distorciso, pois a igreja não foi chamada para defender interesses humanos de
quem quer que seja, mas ser uma voz profética de Deus na terra através de
proclamação do evangelho.
Muitas
alas no protestantismo tem assumido a si o papel de serem legítimos representantes
do legado apostólico. Há os néo-puritanos, são como viúvas de um período que
não volta, parecem venerar um modo de pensar típico do século XVII e XVIII.
Também
aqueles que se denominam fundamentalistas, arrogando a si mesmos a única forma
de ver a escritura, desprezando os demais, um tipo de cristianismo com a cara
do Tio Sam, inclusive com seus defeitos crassos.
Entretanto
nenhum outro tipo de teologia foi mais danoso à igreja quanto o liberalismo
teológico oriundo das escolas alemãs, tendo Rudolf Bultmann e Paul Tillich como
grandes defensores, juntamente com outros não menos famosos como Harnack.
Já
escrevi sobre o liberalismo em outros artigos, e não o farei aqui novamente, apenas
elencarei mais adiante o resultado dessa linha de teologia nas igrejas
tradicionais e pentecostais.
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