Corrupção
pode ser analisada em várias instancias, desde a social ate mesmo na religiosa.
Todavia, no sentido religioso, a corrupção não se refere simplesmente ao campo
financeiro, mas também no moral e teológico, desde que certos preceitos, se
modificam no passar do tempo.
a. A
nível sócio-político.
A
Corrupção no cenário político social, é algo que todo o Brasileiro constata,
desde que seja consciente. O Brasil demonstra certa inclinação desde sua
fundação. Onde a colônia foi de extração, não de construção. No solo Pátrio,
por mais de 300 anos foi proibido a entrada de livros no Brasil, os que
entravam eram contrabandeados, a vigilância se dava por meio da igreja católica
e do império. A ideia era que nem o iluminismo e nem o protestantismo aqui
chegasse.
O resultado
foi a criação da cultura do “bem falante” não do “letrado”, o povo desde tempos
antigos tem sido levado a cabresto pela ignorância promovida pelas autarquias
superiores da nação, outrora imposta, ora auto-imposta.
Não se
poderia esperar nada além de escândalos que atravessam gerações e aberrações em
todas as áreas, desde a Jurídica à política, falta de tradição na defesa pela
liberdade e de uma desinteligência constitucional internacionalmente
reconhecida.
O
Brasileiro não faz questão de ter memória boa, pois lembraria que os grandes
ataques à constituição, à consolidação das Leis do Trabalho e a justiça tem
sido feitas sumamente nesta última década.
As maiores
palhaçadas políticas são notórias, apenas pede-se que se leiam os jornais e
revistas.
O mensalão é o flagrante uso do dinheiro
federal para a compra de votos, o que, aliás, comprovada a compra, a corrupção,
a formação de uma quadrilha que amealhou recursos para impor a decisão do
Governo.
O Legislativo
não deveria ter outra opção moral/legal a não ser invalidar as aprovações que
foram compradas pelo governo Lula. Porém a questão esta mais para saber se
lagosta quando boia, nada ou quando canguru quando pula, voa. Não é em vão que
Charles de Gaulle concluiu que o Brasil não é um país sério. De Gaulle tinha
razão, Genoíno e sua trupe voltaram ao poder, quem duvidaria? Se o próprio Ali Babá
de 9 dedos ainda assombra o palácio do Planalto.
Atualmente
a corrupção não é mais velada, mas escancarada, pois o que parecia impossível aconteceu;
o povo tornou-se embrutecido pelas constantes notícias de escândalos, os sintomas
de lepra moral crassa de norte a sul tornando insensível o País.
b. A
nível religiosos teológico.
A
Teologia corrompida pela ideologia foi o mais duro golpe que a religião já
enfrentou. Tire a Bíblia do Catolicismo e ele seguirá sendo o que sempre foi,
uma religião sincrética, sacramental, ritualística. Tira a Bíblia do
Protestantismo e ele acabará, pois o protestantismo tem a Bíblia como sua regre
de fé e prática e na Bíblia esta o supremo tribunal a se apelar em momentos de
dúvidas ou decisões.
A luta
de todo o cristão sincero foi em demonstrar sua fé em consonância com o já
escrito e crido por milhões que viveram antes, a fé numa mensagem outrora
proclamada oralmente pelos apóstolos e que hoje esta nos evangelhos, cartas e apocalipse.
O Cristianismo
foi tão impactante no ocidente, que até mesmo ideologias que odiavam o
cristianismo tentaram impor à força aquilo que o cristianismo traz a
humanidade, o que acontece no âmbito espiritual e foi prometido para a
eternidade as ideologias corromperam para o aqui e agora.
Quantos
Cristãos tem abraçado o Marxismo? Inumeros, todavia o marxismo é uma perversão
de uma virtude cristã, o comunitarismo. Líderes Cristãos atuais flertam com o
Marxismo, influentes como Ariovaldo Ramos, conhecido e afamado – seus elogios
ao perverso Hugo Chaves chegam parecer piadas inglesas.
Seus
devaneios esquerdistas fariam Stalin rir de tanta palhaçada daqueles que
chamava de “idiotas úteis”. Ao declarar que Deus estaria do lado daqueles que
defendem a luta de classes Ariovaldo demonstra desconhecer ou ideologizar a bestialidade
marxista: “Eu quero (diz Ariovaldo Ramos) o
socialismo dos crentes que, em meio à marcha dos trabalhadores e, diante do
impasse do confronto com as forças do estabelecido, grita ao megafone:
companheiros, avancemos! Deus está do nosso lado! ”4
O Fato
é que o socialismo decreta em seu cerne uma relativização impar na moralidade
das interações sociais. Trotski já havia escrito um título que diz tudo: “A
moral deles e a nossa”.5
Neste
relativizar, o certo e o errado são determinados pela ideologia e em última análise
pelo partido, que governam as mentes, como parasitas alojados na consciência. Não
mais os ditames de Deus na Bíblia são autoritativos, mas relativizados segundo
a conveniência de cada militante, desde que alinhada com a corrente principal,
o hospedeiro parasitário que governa a superestrutura.
Aqui
em terra Brasilis, estamos no estágio da boa fé, Besançon (2000) assevera que: “
no começo, uma parte importante da população recebe de boa fé a pedagogia da
mentira. Ela entra na nova moral, com seu patrimônio moral antigo. Ela ama os
dirigentes que lhe prometem a felicidade, ela crê que é feliz, ela pensa viver
na justiça. Ela detesta os inimigos do socialismo, ela os denuncia, aprova que
sejam expropriados, que sejam mortos. Ela apoia o crime sem se dar conta, ao
mesmo tempo ela embrutece por ignorância, desinformação, raciocínios falsos. Ela
perde suas referencias morais.”6
Mesmo
com tudo isso, no próximo estágio, os “gerentes” da ideologia não creem mais nelas, mas continua falando sua linguagem, e
cuida que essa linguagem, que eles sabem ser mentirosa, seja a única falada,
pois esse é o sinal de sua dominação. O “companheiros” gerentes da ideologia acumulam privilégios e as vantagens,
transformando-se numa casta, e entre eles, diz Alain: a corrupção é generalizada. Entre o povo, não se comparam
mais seus membros a lobos, mas a porcos 7.
A
corrupção tanto a nível social quanto religioso é escandaloso, Igrejas
defendendo causas de LGBTs como uma igreja dita reformada, na qual a poucos
dias tive trocando e-mails, seu ex-pastor, notório defensor de ideologias
beligerantes, resultado de uma deformação teológica que vou tratar no próximo
artigo.
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