sexta-feira, 6 de abril de 2012

O Dia em que Deus lança em Rosto a Justiça dos Homens


“Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”
Nesta data comumentemente chamada de Sexta Feira Santa, costuma-se lembrar do grande Sacrifício de Jesus Cristo em Favor daqueles que se vêm como pecadores. Por outro lado, a data também deve ser um lembrete para que se confie somente na Justiça que Vem de Deus.  A Justiça humana por melhor que seja, é interpretada e aplicada por seres humanos imperfeitos e guiados por seus próprios interesses, o que, aliás, não vem de agora, sempre foi assim. A lei volta e meia é assassinada por quem deveria ser seu guardador e fiel interprete, é o verdadeiro fato de um Camerlengo furtar o que deveria guardar.
O direito Romano é com certeza o mais abrangente e completo sistema de leis que a humanidade já teve, influenciando e inspirando inclusive os dias atuais, como o código Justinianeu. O “JUS” ou direito é o complexo de leis e normas obrigatórias de conduta, impostas pelo estado para assegurar a convivência dos agrupamentos humanos. (Esta definição é tão básica que Ulpiano no Corpus Iuris Civilis declara: “Ubi Societas Ibi Jus” Onde há sociedade, está o direito).
O direito, a moral e a religião se entrelaçam, quer queiram os Juristas atuais ou não, é somente dar uma olhada para o passado, para constatar tal fato. Não há conhecimento sem pré-supostos, a imparcialidade só existe virtualmente, sendo de esta maneira uma falácia abolir a moral e a religião de seu papel no direito, pois; as fontes da lei eram: os costumes e a consulta feita aos assim chamados prudentes, os quais eram pessoas com alto conhecimento jurídico daí o nome “juris prudentes” de nossa “jurisprudência atual”
Em uma aula de introdução ao direito com o Prof. Spinelli no dia 10/09/09 foi dito que: ”o direito, portanto, não visa o aperfeiçoamento do homem – esta meta pertence à moral [...] o direito não é o único instrumento responsável pela harmonia da vida social. A moral, a religião e as regras de trato social são outros processos normativos que condicionam, a vivencia do homem em sociedade”.
Porém é sabido que há distinções entre direito e moral, pois, o relativismo impõe uma moralidade não exigível a ninguém. Ao passo que a separação entre estado e religião, algo que foi objeto de muito esforço por protestantes como os Presbiterianos e os Batistas, hoje é visto como um elemento somente do estado sobre as religiões.
Desconfio dos Juristas que em sua doutrina do direito alegam estar sem pressupostos na moralidade para suas decisões forenses. Pois
1.    Mesmo considerando Jesus Inocente, tendo como base os fatos e as contradições dos acusadores bem como a incoerência da acusação, Pôncio Pilatos; conhecedor do direito, por motivo moral, decide ir contra a própria lei e contra a própria consciência de julgamento justo, pois por medo, decide crucificar aquele que já havia declarado inocente – por isso desconfio dos juízes com moralidade relativista.
2.    A sexta feira é o dia em que Deus lança em rosto dos seres humanos sua pretensa retidão em juízos, pois os judeus com sua religiosidade e todos os preceitos perfeitos da lei de Moisés e das declarações sábias dos salmos e profetas – por moralidade relativizada, os líderes do Sinédrio Judeu o prenderam – pois por inveja decidiram entregar Jesus a Pilatos – por isso desconfio de religiosos e de Juízes de moralidade relativa.
3.    O mesmo povo que alguns dias antes recebia Jesus com ramos e mantos acarpetando o chão para que passasse, na sexta feira estava reunido para pedir a liberdade de um assassino confesso no lugar no mestre da Justiça, o criminoso então foi beneficiado pela liberdade benevolente da justiça romana, para os dias de festa solene – por isso desconfio do povo, dos religiosos e dos juízes de mentalidade moral impregnadas pelo relativismo.
De lá para cá, pouca coisa mudou nos corações dos nobres meritíssimos, pois mesmo não sendo Católico Romano, percebo que o Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, motivado pelo relativismo moral que o permeia, decidiu acatar um pedido de uma entidade de lésbicas e, abolir o crucifixo dos tribunais – ato este que demonstra a falta de compreensão do dito conselho no que tange o que seja “laico”.
Não obstante a isso, querendo afastar Jesus e sua magnânima influencia dos tribunais – o que me envergonha como gaúcho que sou e, lança na lama a história de hombridade, liberdade e heroísmo de nosso querido povo riograndense. O contraditório de tudo é a deselegância dos já citados peritos da lei, em abolir o crucificado, mas folgar no feriado religioso – a contradição é uma patologia em direito, e o relativismo uma metástase no estado.
Porque aboliu-se o Crucifixo? Simples, pois o crucifixo mostra Jesus e sua doutrina, nada relativistas, mas absolutas, a verdade em meio à corrupção, a santidade em meio à degradação moral vigente, a futura prestação de contas, que muitos magistrados em sua empáfia de ‘deuses’ dos tribunais negam.
Quando se fala em crer em Deus, não há discordâncias, cada um tem o seu deus. o deus indulgente quanto a vida e a moralidade de cabaré, cada mais eivada de Sodoma e Gomorra, um deus bonachão que aceita tudo e nada pune, pois se punisse conduta moral seria dispensado por intolerância e ódio
Os tribunais de hoje, em nada são diferentes dos tribunais que condenaram Jesus. Seus pressupostos morais relativizados, seus interesses próprios, seus lucros, sua insânia permanece a mesma. As leis ainda são boas, de quem as interpreta é que se deve duvidar.
Com as atitudes recentes de perseguição legal a supostos promotores de ódio, como Julio Severo o qual, obrigado a exilar-se no exterior, e qual seu crime? Ser cristão e declarar os ensinamentos da Bíblia sobre o que deva ser uma família. E agora, Silas Malafaia, o qual, mesmo não concordando com sua teologia, considero-o Cristão e, agora no rol dos perseguidos por suas convicções cristãs. Silas é réu em processo que corre na 24ª Vara Federal de São Paulo, movido pela ABGLT. O Ministério Público Federal exige que o pastor Malafaia peça  desculpas no ar.
O cristianismo é o grupo mais perseguido ao redor do mundo, e ninguém ergue a voz para escrever uma linha sequer sobre isso, ao passo que o ocidente está cuspindo no prato que come, pois se não fosse o cristianismo, o ocidente estaria envolto na intolerância e preso numa floresta encantada de misticismo.
Mas com as últimas posições a nível federal, percebe-se a coerência da atitude dos magistrados do RS, pois Jesus é tirado das esferas públicas como o inspirador da Justiça e em seu lugar o Barrabás do interesse próprio é exaltado como um bom cidadão.
Pois bem o magistrado não quer Mais o crucificado e os legisladores já o aboliram, como obsoleto e fruto de uma era pré-educada, pois já começa a colher o fruto de sua dura cerviz. O Julgamento de Deus sobre o homem começa quando o Todo poderoso entrega o homem a si mesmo, para que vá mais longe a sua loucura edonista e perversão.
Este aumento de perversão sexual como se vê hoje é fruto do Juízo de Deus, é ler Romanos capítulo 1º, para ter o fato diante de si.
Por tudo isso que descrevi é que declaro desconfiar dos Magistrados e não ser otimista quanto à justiça de tribunais presididos por magistrados relativistas, pois andam de mãos dadas com Pilatos, prendendo e indiciando inocentes, seguindo o clamor de uma turba descontrolada, porém com influencia na mídia a na política à solta.
Que Deus nos ampare

5 comentários:

Fábio Vaz dos Santos disse...

Prezado Geremias, tua postagem faz jus (com o perdão pelo trocadilho) ao nome de nosso blog, "Calvinismo Hoje", pois trata de forma admirável de um dos maiores desafios do Cristianismo atual: a crescente paganização da sociedade e seu ódio aberto contra os princípios bíblicos. O Brasil está caminhando a passos largos para a ditadura homossexual, a ditadura da censura e da mordaça, de uma "tolerância" burra e perversa que tolera tudo, menos a ética cristã. Sim, Deus lança e lançará no rosto dos ímpios toda a perversidade e depravação humanas.

Anônimo disse...

Caríssimo Fabio
suas palavras são irretocáveis, grato pelo comentário
Deus o abençõe

Anônimo disse...

Rev. Geremias
Sua abordagem é precisa no que diz repeito à situação do cristão em nossos dias. Vivemos numa sociedade que visa agradar o cidadão, a despeito de sua moralidade,para retirar dele seus próprios interesses. A sociedade de hoje é uma formada por individuos de má conduta. Servir a Deus ou respeitar seus principios parece sempre mal aos seus olhos.Que Deus continue a lhe conceder sabedoria para abordar assuntos tão contextuais. Que lhe dÊ também coragem para dizer o que a Bíblia fala sobre o assunto. Deus te abençoe.

Anônimo disse...

caríssimo Anônimo!
Com certeza o desafio do Cristianismo atual é muito grande, pois tem que enfrentar uma sociedade facinada contra o Evangelho e ainda por cima anti-cristã, e isso em todas as esferas da sociedade não só brasileira, mas a nível ocidental. suas palavras são coerentes e precisas. Obrigado pelo opoio
Deus te Abençõe
Rev.Geremias Vale

Anônimo disse...

Rev. Geremias.
Uma sábia exposição. Vivemos em dias de confusão da verdade devido À grande quantidade de informações que temos. Não basta termos doutrinas se as mesmas não são aplicadas de forma vivida e contextualizadas. Que Deus continue abençoando sua vida, familia e ministério. Siga sendo Benção.

João Pepi