Juízes
2.10
“Foi
também congregada a seus pais toda aquela geração; e outra geração após eles se
levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco as obras que fizera a Israel.”
Este
texto de Juízes poderia ter muitas aplicações, e muitas mensagens edificantes
poderiam ser extraídas daqui. Certamente um único texto da Santa Escritura
aquece a alma do mais gélido ser humano.
No
intuito de levar o povo para mais próximo de Deus, como cristãos, temos a
opor-se a nós um exercito mais numero do que o de Xerxes, obstinados, valentes,
terríveis, dispostos a cobrar o imposto e esmagar a quem quer que seja. Da mesma forma, militam no mesmo exercito; a natureza humana caída em pecado, este sistema de
coisas dominadas por pessoas sem Deus e o próprio Diabo.
Se
por um lado nossos inimigos são fortíssimos, por sua vez lutemos com bravura indômita
contra os tais, vendo que mesmo Xerxes foi resistido por Leônidas e seus 300 Espartanos
na platéia Grega. Tal foi à fúria da defesa que o inimigo chegou a perder o
gosto pela luta. Assim basta-nos resistir às investidas da tríplice aliança
maligna contra nossas almas também.
A
Bíblia esta repleta de exemplos de pessoas que lutaram para andar com Deus,
haja vista os obstáculos da caminhada, nesta peregrinação, todos que adentram a
porta estreita, passam a fazer parte da família de Cristo. Nesta caminhada andando
por vezes em caminhos de difícil acesso, em outras ocasiões trilhando o caminho aparentemente a sós e por vezes em excelente companhia. De qualquer maneira seguimos os passos
daquele que está andando conosco e, que na maioria das vezes não o percebemos. Cumpre-nos fazer uma pergunta ao Senhor, quando a confusão ou incerteza referente à vontade dele ou e seus caminhos então clamamos: “Quo Vadis Domini” aonde vai Senhor?
O Exemplo de pessoas que Fizeram esta pergunta e foram dirigidas pelo Salvador são a prova de que Ele quer orientar e trazer os perdidos a si.
A
pergunta a ser feita demonstra a seguinte verdade: cada geração deve ter sua própria experiência
com Deus. Todavia, quando falta a tal experiência (que não deve ser exaltada como sendo
manifestações portentosas), mas uma vida devota buscando no meios de graça a diária alimentação da alma com oração e meditação das
Escrituras e a subseqüente aplicação daquilo que leu ou ouviu na vida prática. Essas são as experiências válidas para o povo de Deus.
Quando
Josué ainda vivia, o povo era guiado por alguém que teve a experiência tanto do
cativeiro quanto da guerra, assim como da peregrinação até a tomada da terra da
promessa, portanto alguém que sabia quem havia sido no passado, adquirido a experiência
das andanças no deserto sem perder a confiança em Deus.
O caráter de Josué pode ser
tipificado como a característica de um cristão Salvo e maduro na vida Cristã.
Alguém que viveu na escravidão do pecado e, portanto sabe os desejos que seu
feitor impõe sobre seus serviçais. Conhece que aquele velho homem é muito forte
e está preso há correntes grossas junto ao piso úmido e frio do calabouço do
pecado, portanto assim como Josué, o Cristão dá muito valor a sua liberdade
para viver para o seu libertador, mesmo que antes da terra prometida um
escaldante deserto deva ser transposto.
O
deserto no qual Josué, e o povo de Israel, e Moisés deveria passar não era tão
extenso como parece, no espaço de quarenta dias poderia transpô-lo facilmente. Porém
a desobediência e a covardia cobram seu
preço dos peregrinos do deserto. Pela incredulidade e covardia cada dia foi
transformado em anos, assim a marcha se transformou na caminhada de uma vida.
Como cristãos passamos todos por
este mundo, que com sua arides assemelha-se muito a um deserto.
Quantas coisas as pessoas necessitam, mas faltam a este mundo. Tantas delícias
próprias de lugares paradisíacos não são encontradas nos desertos, mesmo a água
é escassa, a sombra e vegetação são quase insistentes.
Qual
deve ser a postura do cristão diante deste mundo árido, que nada tem das bem
aventuranças ditas por Jesus no sermão da montanha? (Mt 5), ou das campinas
cheias de pastagens e revigorantes mananciais de água para as ovelhas de Deus?
(Sl 23).
Assim
como Josué que teve as experiências da escravidão do deserto e de possuir a
terra prometida o cristão deve peregrinar com a mesma confiança e esperança.
Josué teve experiências com Deus e isto lhe bastava para ser grato e seguir sob
a orientação de Deus e em momentos de duvida Deus o dirigia, assim como foi com
Moisés, foi com Josué.
Josué
e os anciãos que viveram ainda depois de Josué conheciam a Deus, aquela geração
seguiu o Senhor no deserto, mas quando eles entraram na terra da promessa, os
mais novos, porém nada sabiam.
A conseqüência disso
para a vida daqueles próprios Jovens e para todos os outros após eles é que na
vida em todas as áreas, foram de mal a pior, oprimidos, escravizados, roubados e espoliados,
tudo porque deliberadamente nada quiseram saber de Deus, e tinham seus afazeres
por mais importantes, a falácia da idolatria gritava aos seus ouvidos nestes termos: se um deus é bom, mais de um deveria ser muito melhor,
o que de fato foi catastrófico para eles, eram diferentes e quiseram ser iguais aos povos da região, isso foi um laço para eles. O profeta Oséias, muitos
séculos depois de Josué, vendo o que a falta de conhecimento prático e
vivencial de Deus e, a falta de orientação do povo por parte daqueles que
deveriam ensinar os caminhos de Deus, exclamou que o povo estava se perdendo
por falta de conhecimento (Os 4.6).
A
experiência de conhecer ou rejeitar a Deus foi à tônica de todas as gerações
posteriores a Josué. Os apóstolos e os cristãos
conheciam o caminho de Deus e ensinaram a próxima geração que tudo suportou
para andar com Jesus (Hb 11.37). Assim demonstra a história dos mártires e
confessores, bem como as milhares de vidas que foram mudadas pelo poder do
Evangelho do Cristo vivo, também chamado Jesus Nazareno.
Jesus era chamado de “O
caminho” no inicio do cristianismo (cf: At 9.2; 19.9; 19.23; 24.14; 24.22). Portanto,
andar neste caminho é andar na luz, como ele (Jesus) andou (1Jo 2.6), para
isso, é necessário saber onde o Senhor esta indo e a pergunta adequada a ser
feita a ele é “Quo Vadis Domini Onde Vais Senhor?
2 comentários:
Muito boa mensagem. Tive o privilégio de assistir ao vivo. Nossos dias são marcados por um grande numero de pessoas que ouviram falar de Deus. Que seus ancestrais deram bom testemunho sobre Deus. No entanto, elas mesmas não conhecem Deus. Jamais tiveram um encontro com Ele. Que Deus nos ajude a que nossa geração se volte para Ele como ÚNICO E VERDADEIRO DEUS E SALVADOR JESUS CRISTO.
Caríssimo amigo Re. João Pepi!
Eu dividi aquela mensagem de segunda feira pregada no retiro, em três partes. esta é a introdução apenas, minha sincera oração é que Deus tenha usado esta mensagem, apesar das limitações do proclamador. o Hino 18 do HNC reflete um pouco meu desejo por uma juventude mais pujante nesta época tão relativista. obrigado por sua participação, abç
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