sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A RELIGIÃO DE CHARLES DARWIN

Este é um breve ensaio crítico sobre o darwinismo, e como base, uso a excelente obra de Adauto Lourenço, “Como tudo começou”, livro fascinante em todos os aspectos, principalmente por se tratar de uma obra séria, científica e honesta, que trata das origens do universo, percebendo no mesmo as digitais de um Deus criador e inteligente.

Quando se comemoram os duzentos anos de nascimento desse homem singular conhecido simplesmente como Darwin, e os cento e cinquenta anos de sua obra magna – "A origem das espécies", dou os parabéns aos crentes dessa influente religião que intitulo de fé darwinista.

Ao contrário do que se alardeia, o darwinismo não é a resposta correta sobre a origem de tudo, mas advoga ser, e, como toda religião, tem seu corpo doutrinário que é aceito por fé e não precisa ser submetido à observação científica. Dos oito pressupostos darwinistas (que são: 1. Uniformitarismo; 2. Longas datas evolutivas; 3. Evolução cósmica – Big Bang produz hidrogênio; 4. Evolução química – elementos superiores evoluem; 5. Evolução das estrelas e planetas a partir do gás; 6. Evolução orgânica – a vida a partir das rochas; 7. Macro-evolução, mudanças entre espécies de plantas e animais; 8. Micro-evolução, mudanças dentro das próprias espécies), sete são aceitos por fé, o único observável é o 8º, que deve ter o nome de Micro-variação, pois não se trata de evolução, mas simplesmente variação nas espécies.

Quando leio artigos de revistas e jornais que tratam da evolução, tenho a impressão de estar lendo um artigo religioso, no qual o livro "A origem das espécies" passa a ser a bíblia desses crentes de Darwin, que rotulam a criação como mito não verificável - aliás, pergunto, a evolução é verificável? A evolução tem sido comprovada pelo registro fóssil? Pela embriologia? Pela Astronomia? Cosmologia? Biologia? Genética e etc...???

Onde estão as provas a favor do evolucionismo? A Lucy? Não, é um chimpanzé. Ramapitecus? É fraude; talvez o homem de Nebrasca? Aquele reconstruído a partir de um dente? Desculpe, também é fraude, agora sim, o incontestável Homem de Neandertal, esse sim, ou não? Não, o Dr. Reiner Protsch Von Zieten fabricou dados. Ele acabou sendo descoberto pelos pesquisadores da Universidade de Oxford, que ao analisar o crânio descoberto por Zieten ainda cheirava mal, e um crânio de 27.400 anos não pode cheirar mal. O crânio de Paderborn era considerado o mais antigo fóssil humano encontrado na Alemanha (existência dos Neandertais). Zieten Confessou que pegou o crânio da tumba de um homem que havia morrido em 1750 AD (1). Há 259 anos então, os Neandertais ainda andavam entre nós!

“O que foi considerado a maior peça de evidência demonstrando que Neandertais viveram no passado no Norte europeu acabou de desabar. Nós teremos que reescrever a pré história”. Dr. Chris Stringer, especialista em idade da pedra e diretor do centro de origens humanas do museu de História natural de Londres (2).

A evolução de baleias para antílopes, proposta por um cientista evolucionista, deve ser aceita por fé, de outra forma qual foi o critério de análise, talvez comparando o branco dos olhos, quando se lê coisas como estas da evolução de baleias a antílopes, posso entender a expressão: “tudo é possível àquele que crê”. Quanto ao caso do Celacanto, aquele peixe que evoluiu e virou anfíbio, teria sido extinto há 65 milhões de anos, pois na década de 30 do século passado foi tirada uma foto do celacanto vivo, hoje já é possível acompanhar um cardume de celacantos, e o celacanto continua tão celacanto quanto sempre foi.

Se houve evolução dos peixes para anfíbios, por que os peixes no Kalahari (África do Sul), não fazem o mesmo, pois no período de escassez de chuvas o leito seca e fica até rachado então o peixe entra até dois metros dentro do barro e hiberna por até seis meses, por que ele não criou pernas e saiu de lá? Isso acontece há muitos séculos(3). É adaptação, sim, mas adaptação não é evolução. O peixe continua sendo um peixe!

Júlio Verne invejaria a imaginação e a forma como os mitos evolucionistas tomam forma e credibilidade travestidos de ciência, toma-se como exemplo o caso de Ernest Haeckel(4), ao afirmar que usou a imaginação para desenhar o desenvolvimento embrionário, e mesmo assim seu desenho de comparação embrionária entre peixe, galinha e ser humano ainda consta em alguns manuais. Por quê usar um desenho de 1909, o qual o mesmo desenhista já se arrependeu de tê-lo projetado? A resposta é simples: fé.

Os cristãos têm seu livro base, regulador de fé, que é a Bíblia, a qual não é um manual de ciência, no entanto é correta no que afirma. Uma sustentação como esta deve causar risos em alguns, muito bem, que se use o senso crítico para análise, pois eu também dou muitas risadas das patacoadas evolucionistas, logo todos estarão contentes!

Justiça seja feita, o crente em Darwin deve ser louvado, pois para crer na evolução deve-se ter mais fé do que a exercida pelo fiel de qualquer outra religião. Fé esta capaz de transportar montanhas, a Salmonela que o diga, simples como é, foi o motivo de muitos cientistas “apostatarem” do evolucionismo, tem um “motor” bacteriano formado por 40 proteínas, e gira a 100.000 RPM com uma reversibilidade de ¼ de volta, todo o motor é feito numa seqüência específica, se uma das partes faltar, tudo perde a sua função e deixa de existir, “as engrenagens” devem estar presentes caso contrário nada acontece(5). Se a evolução previu tudo isso, então deve prever o futuro com uma bola de cristal!

Opiniões divergentes devem ser analisadas e, num país democrático e de direito, todos podem externar suas opiniões, pontos de vista, e serem contestados, assim é o mundo livre, pensante, e se uma teoria não puder ser analisada e criticada, não é científica, mas dogmática, e o dogma pertence à área da religião.

“A Antropologia terá que revisar a sua posição quanto ao homem moderno entre 40 mil a 10 mil anos a.C.” Dr. Thomas Terberger, arqueólogo da Universidade de Greifswlt.

NOTAS

1 . LOURENÇO, Adauto. Criação ou Evolução: como tudo começou? Palestra 4 – a origem da vida – paleontologia e datação.

2 . Ibidem.

3 . Ibidem.

4. Adauto apud Jornal Berliner, 29/12/1909.

5 . Adauto. palestra: Origem da vida – biologia.

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